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Advogada, formada em Direito pela Faculdade de Direito de Joinville/Associação Catarinense de Ensino, na cidade de Joinville, Santa Catarina. Inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Santa Catarina, sob o n. 43465. Pós graduada em Direito Processual Civil pela Faculdade Damásio, com título de especialista em Direito Processual Civil (Lato sensu). Pós graduanda em Direito negocial e imobiliário pela Escola Brasileira de Direito - EBRADI. Atua como advogada na área cível em geral e presta serviços de consultoria jurídica para pessoas físicas e jurídicas dos mais diversos ramos de atividades.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Do sexo ao samadi - OSHO

"Só temos uma energia que, no mais baixo, é sexual. Refinada, transforma-se pela alquimia da meditação e torna-se amor ou oração. O sexo é o fenômeno mais importante da vida. É natural, não exige preocupação. Repressão é esconder energias impedindo sua manifestação e transformação. Até hoje nenhuma sociedade encarou o sexo naturalmente. O sexo revela que somos dependentes. As pessoas egoístas são contra o sexo (?) Nele sempre há o risco de rejeição. Nele nos tornamos animais, porque naturais. Quando aceitamos o passado, o futuro se torna uma abertura. O tantra usa o ato sexual rumo à integridade, se nos movermos nele meditativamente, sem controle, com loucura, sem tempo, sem ego, naturalmente. Tantra é um longo caminho do sexo ao samadi. Samadi é o supremo gol; sexo é só o primeiro passe. Uma pessoa se torna Buda quando o sexo é transformado em Samadi. É bom mover-se no sexo, mas permanecer observador.
A meditação é a experiência do sexo sem sexo. O sexo é um fim em si mesmo e no presente. Sem amor o ato sexual é apressado. Sem pressa, estando no presente, caminha-se para a comunhão, a entrega, a espiritualidade, o relaxamento, o fluir, a fusão, o êxtase, o Samadi. Não há necessidade de ejaculação. Quanto mais observamos, mais nossos olhos são capazes de ver, mais são perceptivos. "O homem e a mulher são dois polodiferentes, o polo positivo e negativo da energia. Seu encontro provoca um circuito e produz um tipo de eletricidade. O conhecimento dessa eletricidade é possível se o período de cópula puder ser mantido por um período mais longo. Então uma alta carga, produzindo uma auréola de eletricidade evoluirá por si mesma. Se as correntes dos corpos estiverem num abraço total e completo, pode-se até mesmo ver um lampejo de luz na escuridão."

Do livro: Relacionamento: Amor e Liberdade - Osho
****

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Bolhas de sabão - OSHO


Todas as nossas misérias e sofrimentos não são nada mais do que apego. Toda a nossa ignorância e escuridão é uma estranha combinação de mil e um apegos. Nós estamos apegados a coisas que serão levadas no momento da morte, ou mesmo, talvez, antes. Você pode estar muito apegado a dinheiro, mas você pode ir à bancarrota amanhã. Você pode estar muito apegado a seu poder e posição, mas eles são como bolhas de sabão. Hoje eles estão aqui; amanhã eles não deixarão nem um traço.

(...)

Todas as nossas posições, todos os nossos poderes, nosso dinheiro, nosso prestígio, respeitabilidade são todos bolhas de sabão. Não fique apegado a bolhas de a bolhas de sabão; senão, você estará em contínua miséria e agonia. Essas bolhas de sabão não se importam por você estar apegado a elas. Elas continuam estourando e desaparecendo no ar e deixando-o para trás com o coração ferido, com um fracasso, com uma profunda destruição de seu ego. Elas o deixam triste, amargo, irritado, frustrado. Elas transformam sua vida num inferno.

Compreender que a vida é feita da mesma matéria que os sonhos é a essência do caminho. Desapegue-se: viva no mundo, mas não seja do mundo. Viva no mundo, mas não permita que o mundo viva dentro de você. Lembre-se que ele é um belo sonho, porque tudo está mudando e desaparecendo.

Não se agarre a nada. Agarrar-se é a causa de sermos inconscientes.

Se você começar a se desprender, uma tremenda liberação de energia acontecerá dentro de você. A energia que estava envolvida no apego às coisas trará um novo amanhecer ao seu ser, uma nova luz, uma nova compreensão, um tremendo descarregar – nenhuma possibilidade para a miséria, a agonia, a angustia.

Ao contrário, quando todas essas coisas desaparecem, você se encontra sereno, calmo e tranqüilo, numa alegria sutil. Haverá um riso no seu ser.

(...)

Se você se tornar desapegado, você será capaz de ver como as pessoas estão apegadas a coisas triviais, e quanto elas estão sofrendo por isso. E você rirá de si mesmo, porque você também estava no mesmo barco antes. O desapego é certamente a essência do caminho.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Cigarro Zen - Meditação do Cigarro - OSHO

Meditação do cigarro

"Um homem veio a mim, Ele era um fumante inveterado há trinta anos e estava doente,
e os médicos diziam : 'você nunca terá saúde se não parar de fumar'. Mas ele era um
fumante crônico e não conseguia parar de fumar. Tentou - não que não tenha tentado -, tentou arduamente e sofreu muito ao tentar, mas conseguia somente por um ou dois dias e, novamente,a ânsia surgia tão forte que simplismente tomava conta dele. E, de novo, ele caía no mesmo padrão.

Por não conseguir parar de fumar, ele perdeu toda auto-confiança: ele sabia que não podia fazer algo tão banal como parar de fumar.
Deixou de ter valor a seus proprios olhos, considerando-se a pessos mais imprestáel do mundo e perdendo todo respeito por si mesmo.

Ele me procurou e disse: 'O que posso fazer? como parar de fumar ? 'Respondi: "Ninguém pode parar de fumar.
O que você precisa é entender. Agora, fumar ou não fumar não é decisão sua. Fumar agora faz parte do seu mundo de hábitos e criou raízes. Trinta anos é muito tempo; esse hábito criou raízes em seu corpo, em sua química e se espalhou por toda parte. Não cabe à sua cabeça decidir; ela não pode fazer nada. A cabeça é impotente; ela pode começar coisas, mas não consegue interrompê-las com tanta facilidade. Pelo fato de ter começado e praticado por tanto tempo, você passou a ser um grande yogue - trinta anos praticando o ato de fumar! Isso se tornou autônomo; você precisará desautomatizá-lo". Ele perguntou: "O que você quer dizer por desautomatização?"

E é disso que se trata a meditação: desautomatização.

Eu respondi:"Faça uma coisa: esqueça-se parar de fumar. Não há necessidade. Por trinta anos você fumou e viveu; é claro, foi um sofrimento, mas você também se acostumou com isso. E que diferença faz se você morrer algumas horas antes do que morreria se não fumasse ? O que você irá fazer aqui? O que fez? Então, qual a diferença se você morrer segunda-feira, terça-feira ou no domingo, este ou aquele ano; que importância tem isso ? "

Ele respondeu: "Nenhuma, é verdade, não importa". Então eu disse: " Esqueça-se disso; não vamos parar...Em vez disso, vamos entender. Assim, da próxima vez, faça o ato de fumar uma meditação".

Ele perguntou: "Meditar a partir do ato de fumar?" Respondi:"É. Se o pessoal do zen pode fazer uma meditação a partir do ato de beber chá e fazer disso uma cerimônia, por que não? O ato de fumar pode ser uma meditação igualmente bela".

Ele parecia entusiasmado e disse: "O que você está dizendo?" Ele ficou mais vivo! E continuou:"Meditação? Conte-me - mal posso esperar!".

Dei-lhe a meditação; eu disse:" Faça uma coisa. Quando você estiver pegando o maço de cigarros do bolso, faça isso lentamente.
Desfrute, não há pressa. Esteja consiente, alerta, atento; pegue-o lentamente, com plena percepção. Depois, pegue o cigarro do maço também com plena percepção, lentamente - não como antes, com pressa; de modo inconsciente, mecânico. Então, comece a batero cigarro sobre o maço - ficando muito alerta. Escute o som, como o pessoal do zen faz quando o samovar começa a fazer barulho e o chá começa a ferver...e o aroma. Depois, cheire o cigarro e observe a sua beleza..."

Ele perguntou:" Como assim? A beleza?"

"Sim, ele é belo. O tabaco é tão divino quanto qualquer outra coisa. Cheire-o, é o cheiro de Deus."

Ele parecia um pouco surpreso e perguntou: "O quê ? Você está brincando?"

"Não, não estou brincando" Mesmo quando brinco, eu não brinco. Sou muito sério.

"Depois, coloque-o na boca com plena consciência e acenda-o com plena consciência. Desfrute cada ato, cada pequeno ato, e divida-o em tantos pequenos atos quanto possível, para que você fique cada vez mais consciente. Dê a primeira tragada. Deus em forma de fumaça...
Os hindus dizem: 'Annam Brahma'- comida é Deus. Por que não a fumaça? Tudo é Deus. Encha os pulmões profundamente - isso é um pranayama.
Estou lhe dando a nova yoga para a nova era! Então, solte a fumaça, relaxe; uma outra tragada - e prossiga muito lentamente.

"Se você conseguir fazer isso, ficará surpreso: logo perceberá toda a estupidez disso. Não porque os outros disseram que isso é estupidez, não porque os outros disseram que isso é ruim. Você perceberá. E ao perceber não será apenas intelectual, mas de todo seu ser total; ele será uma visão da sua totalidade. E, então, um dia, se o hábito sumir por si, que suma; se ele continuar, que continue. Você não precisa se preocupar com isso."

Ele voltou três meses depois e disse: " MAs ele sumiu..."
Eu sugeri: "Agora, experimente fazer isso também com outras coisas".

Este ;e o segredo, o segredo: desautomatizar. Ao caminhar, caminhe lentamente, com atenção. Ao olhar, olhe com atenção, e verá que as árvores estão mais verdes do que jamais estiveram, que as rosas estão mais coloridas do que jamais estiveram...Escute! Alguém está conversando,fofocando; escute com atenção. Quando você estiver falando, fale com atenção. Faça com que toda a sua atividade de vigília seja desautomatizada.

A meditação não é uma experiência; é ficar consciente da testemunha. Olhe, observe e
permaneça centrado no observar, e aí tudo é total; do contrário, nada é total. E'então,qualquer coisa, tudo nos preenche; fora isso, nada nos preenche. Medite sobre o rosto da pessoa amada. Se você gosta de flores, medite sobre a rosa; medite sobre a lua ou qualquer
coisa que você gosta. Se você gosta de comida, medite sobre a comida. "

Livro Orange - OSHO

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A escuridão não existe - OSHO


Buda disse: os budas só indicam o caminho, mas é você que tem que ir, cabe a você seguir o caminho." Eu estou tateando no escuro. Osho, você poderia tirar-me disso?"Eu não vejo escuridão em lugar algum. Você é que está mantendo os olhos fechados. A escuridão não existe. É criação sua. O sol está em todo lugar, a luz está em todo lugar, estamos em pleno meio-dia. Mas você continua apertando os seus olhos, mantendo-os fechados. Daí a escuridão. Agora, ninguém pode forçar os seus olhos a se abrirem. Existem algumas coisas que você tem que fazer por si mesmo. Se você quiser espirrar, você terá que espirrar, eu não posso fazer isso por você. Se você quiser assoar o nariz, você que terá que fazer isso, eu não posso fazer por você. Existem algumas coisas que você tem que fazer por si mesmo. Esta é uma das coisas mais fundamentais da vida. Se não fosse assim, mesmo em sua liberdade, você seria um escravo. Se eu tirá-lo da sua escuridão, ou qualquer outra pessoa, aquela luz não será muito luminosa. Você estará aprisionado naquela luz, você não veio de livre e espontânea vontade, você não floresceu espontaneamente. Alguma vez você já observou uma criança tentando abrir à força um botão de flor? O botão pode ser aberto, mas não será uma flor, alguma coisa ficará faltando, algo de grande significado. A alma estará faltando. A flor tem alma quando ela floresce espontaneamente, daí ela tem vida. Quando você a força, você a destrói. Tudo que é belo na vida pode apenas acontecer; não pode ser feito. Existe uma bela história sobre um mestre Zen, Joshu:Um dia, Joshu caiu na neve e gritou 'Ajude-me! Ajude-me!'Um discípulo de Joshu aproximou-se e deitou ao seu lado.Joshu riu, levantou-se e disse ao discípulo: 'Certo! Perfeitamente certo! Isso é o que eu estou fazendo com você também.' Joshu tinha caído na neve e gritado, 'Ajude-me! Ajude-me!' Mas não havia necessidade alguma. Se você caiu, você pode se levantar. A mesma energia que fez você cair, consegue fazer você se levantar. A pessoa que não consegue se levantar, não consegue nem mesmo cair. A mesma energia que o leva a se perder, pode trazê-lo para casa. A pessoa que não consegue voltar para casa, não consegue também se perder, porque é necessário energia. A mesma energia que faz de você um pecador, pode fazê-lo um santo. Na verdade, ser um pecador é mais complexo, mais difícil, mais trabalhoso. Ser um santo não é complexo nem trabalhoso. E ser religioso definitivamente não é trabalhoso. É a mesma energia! Você está mantendo os seus olhos fechados, e despendendo muita energia para mantê-los fechados. A mesma energia que os está mantendo fechados, se relaxados, irá ajudá-los a se abrirem. O discípulo é um discípulo de verdade. Ele entendeu Joshu perfeitamente bem. Ele sabe que ele criou uma situação, ele deitou-se conscientemente. Talvez o discípulo estivesse passando e Joshu caiu - criou uma situação - e gritou, 'Ajude-me! Ajude-me!' E o discípulo veio e deitou-se ao seu lado. Ele não o ajudou, em absoluto. O que ele estava fazendo? Ele não estava tentando ajudá-lo, de modo algum. Ele estava simplesmente sendo compreensivo. Ele estava dizendo, 'O que pode ser feito? Ok, eu sou seu discípulo, eu vou deitar ao seu lado. O que mais eu posso fazer?' Um mestre é compassivo com você, ele tem compaixão. O que mais ele pode fazer? Um mestre verdadeiro não pode segurar suas mãos, porque isso o manterá sempre dependente. Trazer você para fora à força, é o mesmo que mantê-lo ainda dentro. Na hora em que o mestre soltar suas mãos, você voltará para o seu velho mundo, para a sua velha mente. Aquilo ainda não estava encerrado, ainda estava agarrado dentro de você. Um mestre verdadeiro ajuda sem ajudar. Tente entender: um mestre verdadeiro ajuda sem ajudar. A sua ajuda é muito indireta, ele nunca vem imediatamente ajudá-lo. Ele vem de maneira muito sutil. Ele se aproxima de você como uma brisa muito frágil, não como uma ventania selvagem. Ele se aproxima de você como uma aura, invisível. Ele o ajuda certamente, mas nunca força você. Ele o ajuda apenas até onde você está pronto para ir, nunca um passo a mais. Ele nunca empurra você violentamente, porque qualquer coisa feita violentamente será perdida, mais cedo ou mais tarde. Aquilo que você não desenvolveu de livre e espontânea vontade, você perderá. Você não pode desfrutar aquilo que não cresceu em seu ser espontaneamente. Você desfruta o seu próprio crescimento. Eu posso até mesmo dar-lhe a verdade, e você irá jogá-la fora, porque você não irá reconhecê-la. Eu posso forçá-lo a acordar, mas você irá cair no sono no momento em que eu me for, e você vai me xingar e ficar com raiva de mim, pois você ainda estava curtindo os seus sonhos. Você estava curtinho sonhos doces e aí chegou um homem e o acordou. Algumas vezes observe a si mesmo. Você tem que pegar um trem bem cedo, quatro ou cinco horas da manhã, e você pede alguém para acordá-lo às quatro horas. Assim ele faz. E você fica com raiva. Você não gosta da idéia, mas essa idéia foi sua. Você sente como se ele fosse seu inimigo. Ouvi contar a respeito de Emanuel Kant, um filósofo alemão, que ele era muito preso a horários. Ele quase se movia como um ponteiro de relógio, exatamente na hora, tudo, nem um minuto a mais, nem um minuto a menos. Por toda a sua vida ele costumava acordar cedo, às cinco horas da manhã. Ele tinha um criado. O criado tinha que arrastá-lo para fora da cama e às vezes até mesmo bater nele. Ele tinha dado tal poder ao criado. Ele lhe disse: 'Ainda que você tenha que me bater, bata. Vai ser uma boa luta para você, mas você tem que me acordar. Não escute o que eu lhe disser de manhã cedo. Eu irei repreendê-lo, gritarei com você e o ameaçarei dizendo que irei colocar fogo em você, mas não se preocupe. Qualquer coisa que eu disser, vai ouvindo, mas me arraste para fora da cama.' Ele tornou-se muito dependente desse criado, de tal modo que o criado quase se tornou o patrão e o patrão tornou-se o criado. Algumas vezes o criado o deixava. Daí, ele tentava encontrar outros criados, mas ninguém se adaptava, pois como bater no seu patrão às cinco horas da manhã? Mesmo ele dizendo, 'Bata-me!', o criado ficava com medo. E o velho criado tinha que ser trazido de volta novamente. Mas, como isso acontece? Você pode estar curtinho um sonho bom e aconchegante. Está fazendo frio, mas debaixo do cobertor está quente e aconchegante. Sim, você havia decidido antes que iria se levantar cedo, mas e agora... ? Você quer virar para o lado e cair no sono de novo. Ninguém pode ser acordado antes da sua hora, nem deve ser.E não há qualquer problema. Simplesmente tente compreender porque você mantém seus olhos fechados. Mais do que pedir-me para forçá-los a se abrirem, tente compreender porque você os mantém fechados. Tente compreender quais sonhos você ainda tem que sonhar. Você já não sonhou o bastante? Você, na verdade, já não sonhou mais do que o suficiente? Por milhões de vidas você tem sonhado. E você não alcançou nada com todos esses sonhos. Você permanece vazio, oco. Ainda assim, você continua se enchendo com novos sonhos, com novos desejos, com novas ambições. É bem possível que agora você esteja sonhando com iluminação, por isso você fez essa pergunta. Você sonhou muitos sonhos. Agora um novo sonho surgiu em sua mente: tornar-se um buda, alcançar a iluminação. Isto é novamente um sonho. Se você tivesse realmente terminado com todos os seus sonhos, então quem estaria mantendo você dormindo? Abra seus olhos! Na verdade, nem mesmo haverá necessidade de abrir os seus olhos. Uma vez que você tenha compreendido que você já sonhou todos os sonhos possíveis, os olhos se abrirão. Não haverá nem mesmo a necessidade de abri-los porque ninguém estará lá para fechá-los. Olhe para meu punho: se eu tiver que mantê-lo como um punho, eu terei que mantê-lo fechado, cerrado. No momento em que eu parar de fechá-lo, ele começará a se abrir espontaneamente. Estar aberto é natural, estar fechado é antinatural. Para mantê-lo fechado você tem que colocar muita energia nele. Para abrir, nenhuma energia é necessária. Isso é uma coisa muito estranha: para permanecer miserável, você precisa colocar muita energia nisso. Para permanecer alegre, você não precisa de qualquer energia, de jeito algum. A felicidade é grátis, ela nada custa. A miséria você precisa fazer por merecer. Se você quiser ser miserável, muito esforço será necessário para permanecer miserável. É um estado muito antinatural. Um punho cerrado é antinatural; uma mão aberta é natural. A mão aberta não necessita energia, caso contrário você se sentiria cansado; ao final do dia você estaria morto de cansado por ter ficado todo o dia com a mão aberta. Daí, você dirá, 'Por todo o dia eu mantive minhas mãos abertas e agora eu estou me sentindo muito cansado.' Qualquer dia, mantenha o seu punho fechado por todo o tempo e ao final da tarde você se sentirá realmente cansado. O natural é a mão aberta. Um coração aberto é um fenômeno natural; um ser aberto é simplesmente natural. Um ser fechado é muito antinatural, muito artificial; você tem que colocar toda a sua energia nisso. Essa é a minha observação em milhares de pessoas: elas dão toda a sua energia para se manterem miseráveis. Permanecer no inferno é um grande investimento. Não é fácil, é muito difícil. Você precisa ser muito forte para estar no inferno, muito teimoso, decidido. (...) Você tem que ser duro como um diamante, somente então você pode permanecer no inferno. Se não for assim... ninguém está impedindo o seu caminho. Basta relaxar e você entra no céu, o relaxamento é a porta. Você diz: Eu estou tateando no escuro. Relaxe. No momento em que você relaxar, os seus olhos começarão a se abrir, assim como um botão abre e se torna uma flor, assim como um punho que não mais se mantém cerrado começa a se abrir e se torna uma mão aberta. Eu não estou aqui para forçar isto. Eu estou aqui para esclarecê-lo como isto acontece. Eu posso falar a respeito desse processo, eu não posso fazê-lo para você. Compreendido, ele acontece. Eu não lhe prometo coisa alguma. Eu só lhe prometo uma coisa: o que aconteceu comigo eu farei com que fique óbvio para você. Daí, cabe a você seguir. Buda disse: os budas só indicam o caminho, mas é você que tem que ir, cabe a você seguir o caminho.
OSHO - Zen: the Path of Paradox - Vol. 3 - Cap. 2

O nome dela é Tula (de Israel), uma das vozes mais lindas q já ouvi.

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"A iluminação acontece quando acontece: não podemos ordená-la, não podemos provocá-la... ... Ela vem quando vem. O que quer que façamos pode apenas preparar-nos para recebê-la, para perceber quando ela chega, para reconhecê-la quando se manifesta." Osho

"Primeiro Seja - Relacionar-se é uma das maiores coisas da vida: é amar, compartilhar. Para amar é preciso transbordar de amor e para compartilhar é preciso ter (amor). Quem se relaciona respeita e não possui. A liberdade do outro não é invadida, ele permanece independente. Possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar. Relacionar é um processo. Relacionamento é diferente de relacionar-se: é completo, fixo, morto. Antes devemos nos relacionar conosco mesmos e escutar o coração para a vida ir além do intelecto, da lógica, da dialética e das discriminações. É bom evitar substantivos e enfatizar os verbos. A vida é feita de verbos: amar, cantar, dançar, relacionar, viver." Osho

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